sábado, 8 de abril de 2017

O TREM DA HISTÓRIA DA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE DETETIVE PARTICULAR NO BRASIL. Por Itacir Flores.


Itacir Flores – Presidente da CNPRD
Hoje, sexta-feira dia 07 de abril de 2017, me volto ao passado e sinto saudades. Nesta data em 2010, fizemos uma reunião para debater a possibilidade de regulamentar a profissão de Detetive Particular no Brasil. Eu e outros colegas de lutas do Rio Grande do Sul avaliavam a possibilidade. Naquele momento era zero.

Diversas reuniões e debates acalorados entre nós começava a ter uma forma.

Criamos a CNPRD – Comissão Nacional Pró Regulamentação da Profissão de Detetive Particular no Brasil, uma entidade sem fins lucrativos e movida a solidariedade, gratuidade e voluntariedade. Começa naquele momento a luta pela regulamentação da profissão.

Levamos a ideia a diversos colegas Brasil a fora e a forma começou a tornar realidade.

Meses se passaram e no final de 2010, uma minuta de projeto já era uma realidade.

Precisávamos encontrar um deputado federal para dar andamento aquele sonho, e depois de diversas tentativas, encontramos o então deputado federal Ronaldo Nogueira que recebeu-nos, avaliou a proposta e nos disse “no início do ano legislativo de 2011 eu levarei para análise de minha assessoria jurídica para avaliação”.

Em abril daquele ano de 2011
, recebemos a notícia, do próprio deputado federal Ronaldo Nogueira, deque havia a viabilidade de protocolar e dar andamento a nossa proposta.

Foi então que em 23 de maio de 2011, nascia na Câmara Federal o Projeto de Lei 1211/11, que Dispõe sobre a profissão de detetive particular, cria o Conselho Federal de Detetives do Brasil e os Conselhos Regionais de Detetives e dá providências correlata.

A CNPRD a partir da data, não parou mais, angariou centenas de simpatizantes e apoiadores e o Trem da História foi movimentado por aqueles que visionariamente pensavam em uma grande profissão e sabiam que somente com a regulamentação a profissão seria respeitada e querida pela sociedade brasileira. Começava a surgir, neste momento moderno e de tecnologia avançada, o brilho que o grupo queria dar a tão sofrida profissão.

Em 21 de novembro de 2012, foi aprovado por unanimidade o relatório da deputada federal Flávia Morais, relatora do PL 1211/11, na Comissão de Trabalho, de Administração e serviço Público (CTASP), com as alterações ajustadas dentro da legislação vigente.
A CNPRD presente em todos os atos e a cada dia crescia o número de colegas que se agrupavam a luta.

Em 11 de novembro de 2014, foi aprovado o relatório do deputado federal Marcos Rogério, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público ( CTASP ) com um voto contrário.


A CNPRD presente em todos os atos e a cada dia crescia o número de colegas que se agrupavam a luta.

Em 24 de novembro de 2014,
chega ao Senado Federal onde é transformado no Projeto de Lei da Câmara - PLC 106/14, e designado o relator da matéria o senador Humberto Costa na Comissão de Assuntos Sociais – CAS -, onde foi aprovado por unanimidade em 26 de agosto de 2015.
A CNPRD presente em todos os atos e a cada dia crescia o número de colegas que se agrupavam a luta.

De agosto de 2015 até o dia 15 de março de 2017, ficou o PLC 106/14 sob a tutela da Mesa Diretora do Senado Federal pronta para ser votado, o que foi feito pelo Plenário em 15 de março.


A CNPRD presente em todos os atos e a cada dia crescia o número de colegas que se agrupavam a luta.

A CNPRD gerou:

Um caminhar de lutas.

Um caminhar de altos e baixos.

Um caminhar de debates contra e a favor.

Um caminhar para separar o joio do trigo.

Um caminhar de conquistas nunca visto.

Um caminhar de respeito a todos os profissionais.

Um caminhar de liderança nunca vista na categoria.

Um caminhar de organização que culminou com o 1º Congresso Nacional dos Detetives Particulares do Brasil em 22 de março de 2017, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal em Brasília, com a participação de profissionais de todos os estados brasileiros.

Um caminhar que despertou a vontade de participação e a lucidez de que somente com a profissão regulamentada é que teremos a libertação econômica, social e funcional.


A CNPRD presente em todos os atos e a cada dia crescia o número de colegas que se agrupavam a luta.

Por fim, como líder da CNPRD, sem nominar nomes, agradeço aos baluartes da comissão e aos milhares de colegas que subiram no Trem da História e hoje festejam a felicidade. A estes colegas de luta, que eu os reconheço cada um, digo que após a sanção presidencial do PLC 106/14, continuaremos a lutar juntos e unidos para construir o engrandecimento de todos e da classe.

Aos que não subiram, ou saíram do Trem da História, meus respeitos pelas suas posições.

SOMOS TODOS DO BEM.

Itacir Flores – Presidente da CNPRD

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